terça-feira, 29 de maio de 2012

Quadrilha do Rock!

E ai, galera!

Se você ainda não sabe o que fazer nesse sábado em Brasília, seu problemas acabaram! Dia 2 de junho vai rolar o anarriê mais divertido e Rock'n'Roll que essa cidade já viu: a QUADRILHA DO ROCK!





Mas o que é a Quadrilha do Rock?
Bom, a Quadrilha é uma festa junina com todas as barraquinhas e brincadeiras típicas (além da quadrilha, é claro!) que um anarriê merece. A diferença é que cada barraquinha vai ser comandada por uma banda de rock de Brasília que, além de vender comidas e/ou jogos, vai vender também seus cds, camisetas, bottons e etc! Então, comprando qualquer coisa da barraquinha da sua banda favorita você também estará ajudando a banda.

Além da quadrilha em si, comandada pelos meninos da Live Wire, teremos mais quatro atrações: as bandas Rio Claro e Dinamites e os DJs Black e Boo-ya. O traje é caipira, portanto tire o chapéu e a bota do armário, arranje um par e vá preparando a coreografia! Todos estão mais que convidados a participar da quadrilha e a melhor fantasia será premiada!

Nas barraquinhas, as bandas:
- Elektrodomestics
- ETNO
- Big O'Lie
- Parafernália
- Massay
- Decimate
- The Neves
- Cassino Supernova
- Live Wire

Além de uma barraquinha especial comandada pelo pessoal do Festival Mundano.

E os que gostam de quentão podem comemorar: venderemos esta deliciosa bebida por apenas R$ 1,00.

ONDE COMPRAR?
Bar Zigfrida (408 norte)
Azeite de Oliva (403 sul)
Ceubinho (Ala Norte - UnB)

QUANTO?
R$ 10,00 antecipado
R$ 15,00 na hora

Te esperamos lá! =D


sexta-feira, 18 de maio de 2012

Sobe o som!

Olá, humanos. Aqui quem vos fala é o Luis Pellicano, segurança, massagista e front-of-house da Live Wire ("mesário" é a senhora sua avó quando convocada pelo TRE). Meus tópicos neste digníssimo blog tratarão sobre áudio, seja da Live Wire ou qualquer outra coisa que me vier à cabeça. Então, pra começar, falemos do berçário do som da banda: o estúdio na casa do Pumba.


Aí é sonzêra, filhão!



Para muitas bandas é importante se ter um lugar para ensaiar. Não precisa ser uma estrutura sensacional, com isolamento ninja e tratamento dos estúdios do George Lucas (mas bem que poderia ser...). Uma grande vantagem da Live Wire é ter esse espaço para ensaios e sessões de composição e correção de arranjos. Quando a banda estava em Los Angeles, alugaram uma sala e lá fizeram morada. Agora, aqui em Brasília, é uma sala na casa do nosso baixista, mas supre bem as necessidades da banda (os vizinho pira!).

Todo o backline da banda está lá presente: um cabeçote Marshall JCM-800 2205 com caixa Mega Boogie Rectifier V30 do Marcel, um conjunto Mesa Boogie Dual Rectifier Trem-O-Verb e caixa Mega Boogie Rectifier V30 do Tainan, um Ampeg SVT-VR e caixas Ampeg Classic 8x10 do Pumba e uma DW  Collector's Series do Leo, além de uma recém-adquirida Mackie 32-4 e 2 PAs Samson 400w. 





Barulheira maneira, né? É muito importante que a banda tenha um lugar bacana e que se sinta à vontade pra fazer seu som. Se você tem sua banda, invista no que ela produz: material audiofônico. Isso pode se conseguir com um bom espaço e um cuidado especial com o lugar (caso precise isolar e tratar o ambiente). Mais pra frente surgirão outras postagens sobre esses assuntos específicos, além de gravação, shows ao vivo e como se comunicar com seu engenheiro de áudio sem parecer um bebê russo falando com um velho chileno surdo.

Então é isso, fera!


sexta-feira, 4 de maio de 2012

Merchan da Live Wire 2.0


Olá, pessoal!

Vocês devem se lembrar que, alguns meses atrás, fizemos aqui um post falando sobre o merchandising da Live Wire. Fechamos o post com uma promessa: em 2012, iríamos trazer muitas novidades. Pois bem, promessa é dívida! Essa segunda leva de merchan da Live veio destruindo tudo: são 6 estampas diferentes (dentre essas, 4 novas), 7 tipos de bottons diferentes, muitos e muitos ímãs, roupinha de bebê, sacolinhas personalizadas, manual de customização de camisetas e muito mais!

E para posar com a nossa nova coleção, convidamos os modelos Iano Fazio (ETNO/ator) e Nina Callai (Megamodels). Veja as fotos abaixo.

Para desenvolver novas ilustrações pros nossos produtos, contamos com uma parceria com o ilustrador Gabriel Rocha. O resultado são ilustrações divertidas e originais baseadas nas músicas da Live Wire!



Outras novidades são: a camiseta Lick It, ilustrada por Maria Luisa Dominici…




… a camiseta Live Wire World Tour…




… e boa e velha camiseta artesanal de stencil, que está de volta!




A camiseta com a logo simples da banda também continua a venda nas cores branca e preta.


Também temos novidades quando o assunto é bottons e ímãs. Dá uma olhada:




Uma coisa que percebemos com o passar do tempo trabalhando na lojinha foi que muitas das pessoas que compram as nossas camisetas (especialmente as meninas) nos perguntam sobre como cortá-las e customizá-las de um jeito legal. Daí surgiu a idéia de fazer um manual de customização que, com a ajuda da ilustradora Nanci Yuri, tornou-se realidade. Agora toda camiseta vendida na lojinha da Live vai com um manual gratuito. ;)


Ilustrações: Nanci Yuri
Diagramação: Beatriz Feijó


Lembrando que o EP da Live Wire, contendo as músicas "Breakdown", "Good Days are Coming", "Don't Let it Die" e "Night dancer" continua a venda!








Gostou de algum produto? Então fique ligado na agenda de shows da Live Wire e dos grandes festivais de rock de Brasília, estamos sempre por lá!



TABELA DE PREÇOS
Camiseta Priscylla.......................................... R$ 20,00
Camiseta Freight Train................................... R$ 20,00
Camiseta Lick It............................................. R$ 20,00
Camiseta World Tour..................................... R$ 20,00
Camiseta Logo Simples.................................. R$ 15,00
Camiseta Stencil............................................. R$ 10,00
CD.................................................................. R$ 5,00
Bottons........................................................... R$ 3,00
Ímãs................................................................ R$ 1,00



sexta-feira, 27 de abril de 2012

Sucesso no Youtube e Ping Pong

O objetivo do post de hoje é tentar ajudar você que tem uma banda a se divulgar de forma mais eficiente no YOUTUBE. Bom o youtube pra quem não tá ligado tem um acesso diário de mais de um bilhão de pessoas, é muita pessoa, para você ter uma idéia mais exata imagine que cada pessoa pesa em média 85 kilos e que a área média ocupada por cada pessoa é de 1,6 metros quadrados , pegando o coeficiente de Bravoliske e dividindo pela raiz quadrada da metade da área do raio do quadrado da hipotenusa e dividindo pela área da constante de Virilium você pode facilmente ter ideia do que eu nem sei o que acabei de escrever.
Le me escrevendo o post de hoje.



Bom você que de vez em quando posta um vídeo da sua banda ensaiando, tocando ao vivo e coisas do tipo, parabéns, isso já é um começo, disponibilizar esse tipo de material ajuda o seu público à participar mais do seu show, pois eles vão conhecer melhor a letra e podem até cantar junto (e cá entre nós, não tem coisa mais gratificante que isso no palco), mas se seu objetivo é utilizar o YOUTUBE como meio para divulgar sua banda não só entre seus amigos mas sim para o Brasil todo (ou fora) é importante que você poste vídeos que sejam interessantes para as pessoas.
Ping Pong.

Faça vídeos tutoriais onde você ensina algo que seja do seu domínio, faça entrevistas com artistas ou sobre coisas relacionadas ao seu trabalho no mundo da música, mostre não só a sua música mas também como você realiza ela, por exemplo, diários de gravação, videoblogs, mostre o dia a dia da sua banda.
Videos contando a saga da Live Wire em L.A



As pessoas não estão interessadas somente na sua música, é interessante para elas conhecer esse lado mais intimista da banda, por isso mostre como vocês fazem suas gravações caseiras, compartilhe experiências , ensine algo, seja interessante , fazendo isso você terá muito mais chances de ter seu material divulgado fazendo com que outras pessoas que não só seus amigos compartilhem seu conteúdo.


Fim de Papo.
Adriano Pasqua, reitor pré-informal da secretaria de negócios estrambolicamentes absurdos da Live Wire LTDA.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Mascotes da Live Wire

Por: Equipe Live Wire

Hoje estamos aqui para contar destes seres maravilhosos que tornam nossos dias sempre mais alegres. Nossos queridos companheiros caninos e felinos que tanto amamos! Todos nós, integrantes da Live e equipe, possuímos lindos amigos peludos que participam da nossa rotina pessoal e da banda. 

Para começar, os famosos Um e Dois, Pepsi e Coca, Caju e Castanha... Isto é, Caju e Tomba (seu nome verdadeiro é Dalila!), que assistem todos os ensaios da Live na casa do Pumba e amedrontam a Bia aos domingos.

Tubacães

Violeta, Ibrahim e Aurora já participaram de muitas aventuras, ensaios e furadas de olhos, visto que já moraram com a banda em um de seus retiros composicionais.  

Violeta bolota

Ibrahim costelinha

Aurora baladeira


Rocco, apesar de também fazer parte do zoológico da Malu, é filho de nosso querido vocalista, pois tem o mesmo porte físico, temperamento e hiperatividade.

Filho do Adriano, filho bastardo do Pumba

Melzinha: cachorra obesa. Gosta de comer, dormir e engordar o ambiente. Sem mais.


CAMINHA!
Woody é o cachorro doido. Para imaginar o Woody, é só pensar na presença de palco do seu dono, Marcel, nos shows da Live. Um piru louco.

De bonitinho só tem a cara!

Bob é um cachorro muito pacífico e observador, que gosta de admirar a paisagem. Sempre imaginando o mundo como um lugar ideal, onde não existem religiões e nem fronteiras. Enfim, ele é um cachorro hippie.


"Auauauauau", Bob Lennon

Petróleo participa da vida burocrática da banda, pois mora na casa da nossa produtora Eli e sempre está presente nas nossas reuniões. Por ter tido um passado sofrido, Petróleo guarda algumas sequelas. Além de esquizofrênico, é histérico e agressivo. Mas mesmo assim a gente gosta dele.


Filhote de capiroto

Pense numa cachorra patricinha. É a Tiffany. O ser que o Tainan mais ama no mundo, mesmo sendo uma pug com olhos esbugalhados.

Tiffany de Beverly Hiils

E finalmente... A nossa estrela, unânime, internacionalmente famosa, viajada, mascote suprema da Live Wire. Ela que já fez de tudo na banda, estrelou vídeos, foi bem tratada, maltratada, fornicada, sequestrada e enforcada. A inconfundível Tigresa!


Eu sou demais! Fuck Yeah!
Diga não ao maltrato dos animais; e caso veja, denuncie!

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Lollapalooza Brasil 2012

Por: Equipe Live Wire

Olá, galera! Hoje vou falar sobre o festival Lollapalooza Brasil 2012, que aconteceu fim de semana passado (7 e 8 de abril) no JockeyClub de SP.


Programação dos dois dias de festival

Mapa do festival

Viajamos para São Paulo sexta a noite e já no aeroporto encontramos várias pessoas conhecidas que também estavam indo para o Lolla, inclusive pegamos o mesmo voo que o pessoal do The Neves na ida e na volta!

No sábado, passeamos na galeria do rock de manhã e tentamos ir cedo para o festival para aproveitarmos o máximo possível. Fomos pegar um ônibus gratuito do festival que saía do Shopping Eldorado e deixava na porta do evento (porta MESMO), porém lá já começamos a ter problemas com o que, na minha opinião, foi uma das poucas coisas que desagradou no festival: filas quilométricas!

Fila até perder de vista!

Quando finalmente chegamos no Jockey, havia outra fila gigante para entrar no festival e dentro do Lolla mais filas para comprar comida, bebida, trocar dinheiro por “pilapaloozas” (dinheiro do festival) e ir ao banheiro. Um montão de filas!

Mais filas!
Chegamos mais ou menos na hora do Rappa e tava um sol de lascar! Perambulamos pelo festival assistindo algumas bandas, mas tava tão quente que no final da tarde fomos descansar um pouco na tenda da Calvin Klein.

Um pouco antes de começar o penúltimo show do dia, Joan Jett, nos dirigimos ao lado oposto do festival para conseguir um lugar bom para o show do headline do primeiro dia: Foo Fighters!


Foo Fighters!
Enfim conseguimos pegar um lugar bom lá na frente e, depois de algum tempo de espera, o FooFighters entrou no palco, para nossa alegria! O setlist foi praticamente o mesmo dos shows anteriores, mas foi muito doido! O Pat quebrou duas guitarras durante o show (porra Pat!!) e durante o “fake end” o Grohl e o Taylor apareceram no telão e fizeram uma encenaçãozinha divertida pra animar o público antes de voltar para o encore. 

75 mil pessoas!
Apesar de também querer ver o show da Joan Jett, minha prioridade era o Foo Fighters. Não me preocupei muito também porque sabia que ela ia fazer uma participação especial no encore.

Joan Jett subiu no palco para tocar Bad Reputation e I Love Rock n' Roll  ao lado do Foo Fighters

Saímos do festival assim que acabou o show do FF e fomos pegar o mesmo ônibus para o Eldorado Shopping. Daí pra frente foi uma luta infinita pra chegar em casa, porque todas as formas possíveis de transporte estavam lotadas. No final das contas, demoramos quase 3 horas para voltar pra casa!

No domingo, saímos mais cedo de casa e compramos um monte de copinhos d’agua, barrinhas de cereal e frutas para não ter problemas com as filas do primeiro dia e partimos pro festival.

O segundo dia, na minha opinião, foi ainda melhor que o primeiro. Estava bem mais tranquilo e não tivemos nenhum problema com filas, por isso conseguimos aproveitar melhor as atrações do festival.
Assistimos aos shows do Plebe Rude, Gogol Bordello, Black Drawing Chalks, MGMT, Foster the People, Velhas Virgens, Jane's Addiction e da headline Artic Monkeys.


Foster the People mandando muito!
Gypsy Punk do Gogol Bordello fez todo mundo pular e dançar!

Esse dia também foi marcado pela chuva. A tarde, um pouco antes do show do MGMT, uma tempestade começou a se aproximar do festival, com direito a uma sequencia de relâmpagos muito bonita que durou até de noite.

É o apocalipse!

Entre os destaques do Lolla, além das bandas, foram os merchandises dos patrocinadores. A Trident, por exemplo, tinha um quiosque no meio do festival com um palco pequeno e uma banda fixa e você podia escolher qualquer música clássica de rock para cantar junto com a banda, tipo um karaokê. Era muito engraçado ver a galera meio bêbada subir lá pra cantar mó empolgada haha!

Além disso, tinham uns caras vestidos todos de verde neon que pareciam uns oompa loompas e ficavam jogando um monte de pacotinhos de trident pra galera, ou mesmo distribuindo pra quem quisesse. Também tinha tipo um jogo que eles saíam correndo com um copo de Heineken na mão e se você pegasse ele ficava com o chopp.

Oompa Loompas do Lolla!
A Calvin Klein tinha uma mega tenda com pufes e mesinhas com carregadores de celular comunitários pra quem precisasse usar. Bem maneiro!

Espaço Calvin Klein

E assim foi o Lollapaloza Brasil 2012! Apesar da polêmica de política contra os artistas nacionais, eu, como público, achei o festival muito legal. :)

Valeu!

sábado, 7 de abril de 2012

Show do Foo Fighters na Argentina

Post: Leo Sanacar.

Ocorreu nos dias 3 e 4 de abril o festival Quilmes Rock, em Buenos Aires, onde a atração principal em ambos os dias era a banda Foo Fighters. Realizado no Estádio Monumental de Núñes – estádio do River Plate – o festival tinha uma estrutura muito boa e simples. O palco bem amplo e alto, o som muito bom e telões espalhados pelo estádio.


O mais estranho do festival feito pela Quilmes, marca de cerveja argentina (que pertence a AMBEV agora) é que não havia bebidas alcoólicas no evento! Como pode?! Um evento realizado por uma marca de cerveja não vender cerveja?! Estou me perguntando isto até agora, mas tudo bem... A questão de emergência (saúde) foi bem falha. Vimos uma cena abismática, um cara teve convulsões e com isso abraçou a sua companheira e não conseguiam se soltar. Dois seguranças ajudaram a moça a se soltar do abraço incontrolado do cara. Demorou cerca de 15 minutos ou mais para aparecem os paramédicos para retirarem o cara do chão.
Chegamos em Buenos Aires dia 02 a tarde e fomos buscar nossos ingressos na bilheteria do estádio. Por lá encontramos a galera do Raimundos na fila para pode pegar os tickets para curtir Foo Fighters.

Leo, Caio, Marquim, Fred e Rafael

Nos dias seguintes a tarde fomos turistar. Conhecemos La Bombonera, La Casa Rosada, Puerto Madero...

La Bombonera é bem pequeno, porém alto! A torcida fica bem próxima ao campo.

A casa rosada é bonita, mas é só tirar fotos e valeu.

O puerto madero é bem legal, tem uns restaurantes e bares legais, barcos-museu no rio, vale a pena!

No dia 3 de abril o line up foi Jauria, Crosses, Band Of Horses, MGMT e Foo Fighters. O público não era tão grande, creio que a metade da capacidade do estádio. Eu e meus companheiros de viagem, Paola e Rafael Resende (Banda Sanz), chegamos no evento já no final do show do MGMT, que era a penúltima banda. Visto que as bandas do festival não eram do nosso agrado musical, optamos por ir mais tarde e poupar energias para o show do Foo Fighters. Ficamos relativamente próximos do palco e com certa comodidade, já que não estava tão cheio.


O show teve duração de 2h15 mais ou menos. Tocaram 8 das 11 músicas do Wasting Light, uma pena! Faltou Back & Forth, A Matter of Time e Miss The Misery. Claro que tocaram vários sucessos de toda a história do FF, já que era o primeiro show da banda na cidade.


O público argentino é bem farofeiro. Mal acaba uma música e já começavam a gritar algo em conjunto. Lá pras tantas, depois de gritarem “olé olé olé olé, foo fighters foo fighters”, “ olé olé olé ole olé, argentina argentina” e “olé ole olé olé olé, Dave Grohl Dave Ghrol” o próprio Grohl falou: SO IS THAT!? OLE OLE OLE ANYTHING ANYTHING?!. Entre outras tiradas, Dave Grohl pediu várias vezes para que o público o deixasse cantar ou que fizessem silêncio, sempre de um jeito muito engraçado.


A surpresa no primeiro dia, para mim, foi a performance de In The Flesh, do álbum The Wall, do Pink Floyd, interpretado há pouco tempo em Buenos Aires pelo Roger Waters. Foi um momento muito tenso, afinal era uma das melhores bandas da atualidade tocando uma música de uma das melhores bandas da história. Todos cantaram e ecoaram a música que abre o The Wall.

Vídeo feito por mim. Foo Fighters - In The Flesh.

Além disso, teve participação especial da Joan Jett em ambos os dias, que tocou Bad Reputation com o Foo Fighters.

Joan Jett com Foo Fighters.

No segundo dia do festival que teve Massacre, Tvon The Radio, Artic Monkeys e Foo Fighters, foi muito caótico. Encontramos um amigo argentino que conhecemos em Los Angeles e fomos para um bar antes de ir para o estádio. Bebemos chopp, experimentamos o tal do Fernet, que é tão famoso por lá, e descobrimos que é muito ruim. Costuma-se tomar Fernet com Coca, a junção é a receita do biotônico Fontoura, certeza! Ruim demais. Enfim, quando íamos deixar o bar, estava chovendo pesado, porém estávamos com o tempo contado, então cogitamos ir na chuva mesmo, mas havia um problema... Estava chovendo granizo, daí bateu o cagaço de tomar pedrada na cabeça. Esperamos uns 5 minutos e fomos para o festival na chuva, já sem granizo. A chuva era muito forte, um vento frio e forte, de rachar os côcos.

Foto que tiramos da TV no bar que estávamos ilhados, em Belgrano.

Chegando ao estádio, depois de muito empurra empurra e uma espécie de suruba generalizada na entrada, pois tinha muita gente se protegendo da chuva lá, conseguimos chegar numa arquibancada coberta no lado oposto ao palco, onde era disponível a quem estava na pista(campo). Dado isso, com o estádio com 2/3 ou mais da capacidade, o show começou, porém havia algo estranho. Os holofotes do estádio estavam todos acessos, parecia estar de dia, e não os apagaram após o começo do show... Durante o show do Foo Fighters, o vocalista explicou que a chuva quebrou algumas coisas do palco e vários spots de luz no estádio, daí os holofotes estarem ligado, falou também que gostou da experiência, já que dava para ver todo mundo muito bem.

Holofotes acessos, deixando a noite quase dia!

Visão da galera, com os holofotes.

Com o repertório bem similar, porém com ordem das músicas diferentes, menos músicas do Wasting Light e mais sucessos como Generator, o segundo dia deixou a plateia mais animada, mesmo com todas as controvérsias que aconteceram antes de tudo começar...
A surpresa deste dia, apesar de tocarem In The Flesh novamente, foi o vocalista Dave Grohl tocar bateria durante o show, fato que me deixou emocionado, visto que me inspirei muito nele quando comecei a aprender a tocar bateria. Teve um momento do show que ele ficou duelando com o guitarra solo e mandou mal, daí ele disse: “Come on! I’m a drummer!”. Então todo mundo começou a pedir para ele tocar bateria. Não deu outra, abriu um sorrisão, correu pra batera e passou o mic pro Taylor(batera).

Dave Grohl na batera e Taylor Hawkins na voz.

Quando o show acabou começou a maré de desgraças (rs), andamos para a avenida próxima ao estádio para pegarmos um taxi, contudo não havia trânsito de carro na avenida porque ela estava completamente alagada, com cheiro de esgoto. Para o nosso desespero precisávamos atravessar o rio formado para poder pegar taxi na avenida seguinte. Depois de muitas estratégias e artemanhas, conseguimos não pisar fundo na água imunda. Na avenida seguinte conseguimos pegar um taxi e o fdp nos enrolou e acabamos pagando 2 ou 3 vezes o valor, mas tá valendo, foda-se! Estávamos muito cansados e querendo chegar no hotel logo.


No dia seguinte, 05, queríamos almoçar no Hard Rock Café e aproveitar para comprar uma camisa, já que coleciono camisas do HRC... Então tomamos um metrô e no caminho, um cara que estava tomando um líquido amarelado numa garrafa de água começou a vomitar perto da gente dentro do metrô (estávamos de chinelo pq os tênis ficaram ensopados =/). Estranhei o líquido amarelo estar numa garrafa d’água e o cara ainda ficava vomitando pelo vagão todo, então todos começaram a correr para um lado ou para outro. O filho de uma puta, que cheguei a ter dó, fez aquilo só para distrair todo mundo e os comparsas roubaram meu celular, o celular e a carteira da Paola. Fomos inocentes, a verdade é que Buenos Aires é tão perigosa ou mais que São Paulo ou Rio...
Buenos Aires é um lugar onde a população, no geral, é completamente sem educação, grossa e a cidade tem lixo por toda parte. Valeu conhecer, mas não pretendo voltar lá. Os próprios argentinos dizem que o povo de Buenos Aires é arrogante e mal educado. Se eu voltar na Argentina, irei para Cordoba, Bariloche, Patagônia...

 Eu, Paola e Rafa (Sanz)











Eu e Paola, curtindo o showzasso do Foo Fighters!

Agradeço a parceria da Paola e do Rafa! Duas pessoas que contribuíram para que essa viagem tenha sido irada, apesar dos pesares!