terça-feira, 14 de junho de 2011

[L.A.] Zumbis, Sexo e Rock'n'roll

Post por: Eli

Tudo aconteceu em uma pacata noite de quinta-feira. Estava trancada em meu quarto, em um dia de folga, vasculhando lixos internáuticos, quando me deparei com um blog muito interessante chamado "Porn or Art", é um espaço de expressões fotográficas que traçam um paralelo imagético entre o que você consideraria pornográfico ou simplesmente artístico (aquela velha história se pornografia pode ser considerada arte ou não, enfim). Dentro desse blog achei algumas referências para outros blogs, comecei a ver sites sobre descrições fetichistas, comunidades de swingers e s&m's e etc. Até que entrei em um site de surveys e vi que um dos tipos de pornô mais acessados e procurados mundialmente, são os de asiáticas, colegiais, teens, amadores. Dai eu falei ... "eeeeita, vou conferir." E não é que é algo bem interessante, realmente as atrizes são bem mais vicerais e tem uma estrutura de interpretação mais realista, acho que também pelo fato de ser um video amador... i guess.



                                                                            Hell yeah!!!


Sempre fui uma admiradora do mundo pornográfico e confesso que sempre usei de seus atrativos como estímulo pessoal em minhas horas de intimidade, motivo pelo qual a busca que fiz nessa quinta feira me deixou muito... hummm... satisfeita. E me lembrei que alguns meses atrás, movidos por nosso gosto sexual, fomos em uma convenção da indústria pornográfica o "Adult con", os meninos da Live Wire se amarraram, e desde então realmente começamos a enxergar claramente a conectividade que a banda possui com o mundo do erotismo. As músicas, 315, Night dancer, Breakdown, Hungry for Love, todas possuem uma conotação bem lasciva.

      
                              Marcel mandando muito bem e pegando o telefone de uma atriz pornô

Enfim, o mais interessante dessa noite de quinta-feira, nem foram minhas descobertas pornográficas, ou minhas longas sessões de masturbação, mas sim o que veio a acontecer mais tarde na mesma noite. Mas antes de contar o que rolou, vou ter que rebobinar mais um pouquinho.


  
                             Fotinha do "Rebobinar", só porque é uma banda muito legal aqui de L.A.


Gosto muito de pornô, mas sou realmente uma freak por filmes de zumbis. Duas semanas antes, havia feito uma maratona intensa de Zombie Movies. Assisti a clássica trilogia de Romero, o novo filme dele "Survival of the Dead" (que sinceramente, fãs de Romero e zombie lovers vão odiar), um mockumentary genial chamado "American Zombie", onde uma série de zumbis são entrevistados e dão seu parecer sobre o preconceito que sofrem dos vivos e também vi um documentário muito foda da Donna Davies chamado "ZombieMania", muito conciso, ela consegue passar por todas as variantes do gênero Zumbi e cobre todos os aspectos da indústria, bem legal. Acho sinceramente que essa minha maratona foi um aviso prévio para que eu pudesse me preparar para o que viria.


                                                     George Romero - Zombie Mode On

Bem, estava eu calma e tranquila, assistindo filmes pornôs amador, teen de colegial asiática, quando escuto os meninos batendo a porta da Van e descarregando os instrumentos. Tranquilo... abaixo o volume do mac, diminuo a potência do meu vibrador e continuo... minding my own business. De repente... BOOOWW!!! Uon uon uon!! Barulhos de sirenes por todas as partes, helicópteros sobrevoando nossa casa, carros da swat, e um tanque de exército, NA FRENTE DA NOSSA CASA!!!


                                                            Swat team correndo na rua

Corremos até a entrada e vimos a rua tomada por policiais e oficiais do exército americano. Nesse exato momento olhei para o Marcel, que acenou de volta para mim e ambos sabíamos o que estava acontecendo. "Um ataque zumbi". Pegamos nossas câmeras e no exato instante que vimos um ser estranho se arrastando com jeito de morto-vivo para um beco escuro, um policial gritou para entrarmos na casa. Assustados, mas ja reunindo armas e puxando nossos kits de apocalipse zumbi debaixo de nossas camas, corremos novamente para as ruas para um pouquinho de dead action. A rua estava mais deserta, com somente alguns policiais, que ao ver que estávamos totalmente preparados, decidiram negar tudo. Falaram que dessa vez não era um ataque zumbi e pediram para que voltássemos para nossas casas pois logo tudo iria se tranquilizar.

Voltamos para casa e continuamos bebendo uma cervejinha e ouvindo os barulhos dos helicópteros e urros zumbis se silenciando a distância.

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