Por: Marcel
Esse post será especial. Será em comemoração a oito meses de trabalho, e não estamos falando das nossas músicas, nem dos vídeos e nem do blog. Estamos falando de quem trabalhou a nossa imagem durante todo esse tempo: as nossas designers!
Antes do post começar já queremos mandar um grande beijo para Ana, Débora e Bia: nossa querida equipe de designers.
As designers na festa de despedida da Live
Desde que começamos a acertar nossa viagem para Los Angeles, estávamos querendo mudar nossa logo e nossa imagem, só que tinhamos um grande problema: decidir o que queríamos mostrar. O que era a Live Wire? O que a gente queria representar? Qual era a nossa linha artística visual?
Começamos a gravar e isso se tornou cada vez mais pertubador. Conseguíamos nos expressar pelas músicas, mas nossa identidade visual ficava cada vez mais confusa, ora ultrapassada, ora sem coerência com a banda.
Canseira de gravação
Então, em dezembro de 2010, durante as palestras do Rolla Pedra, a Eli nos trouxe uma proposta de trabalho: três simpáticas meninas, estudantes de Desenho Industrial da UnB, estavam interessadas em fazer uma nova identidade visual para a Live Wire, caso fosse do nosso interesse.
E, como se fosse o destino, lá estava uma equipe de três designers dispostas a trabalhar e a ajudar a Live Wire a achar sua nova identidade visual.
Cacete, faltavam só três semanas para a viagem e ainda estávamos com os mesmos layouts de dois anos atrás!
Nessa semana mega corrida, muitas perguntas vieram:
- Será que elas vão conseguir em tão pouco tempo?
- Será que elas são boas mesmo?
- Será que elas já se formaram?
- Vamos usar o dinheiro do fundo da banda?
- E os equipamentos que íamos comprar nos EUA?
Quanta dúvida, heim?
Tivemos, então, nossa primeira reunião. E elas já vieram prontas, quebrando tudo! Mostraram suas idéias, analisaram nossas músicas, nossos conceitos, nossas idéias. Isso tudo sem nem conhecer a gente, sem nunca termos conversado.
- Então meninas, onde é que a gente assina mesmo?
E foi assim que conhecemos nossa grande equipe de designers.
Começou então a segunda etapa: definir o que é a Live Wire, o que queríamos passar e como deveria ser a nossa identidade visual.
Nas primeiras reuniões vimos muitos desenhos e idéias. Muuuitos mesmo, desde logos Grafites até logos Art-Noveau. Enquanto isso, víamos quais eram as nossas texturas preferidas, quais cores usar, como usar...
Tivemos reuniões na casa do Pumba, por e-mail, por skype e até no estúdio, enquanto gravávamos. O tempo estava curto, faltavam 2 semanas pra viajar e ainda faltava acabar os detalhes da gravação e muitas outras coisas!
Uma das nossas várias reuniões por Skype
Decidimos o esboço da nossa logo na terceira ou quarta reunião. Quando decidíamos uma idéia a partir de um esboço, sempre ficavamos com medo de qual seria o resultado. Algumas vezes o esboço era tão simples e nós tinhamos tantas opniões que era declaradamente impossível chegar a algum resultado. Aí se passavam alguns dias e voilá, elas apresentavam a arte praticamente pronta!
Era incrível!
As três semanas se passaram e, no dia da nossa festa de despedida, já tinhamos conseguido finalizar tudo o que precisavamos finalizar. As músicas foram gravadas com sucesso, todos estávamos prontos para embarcar no outro dia e as designers estavam lá entregando o pen-drive com as logos, artes e o nosso Guia de Identidade Visual.
Guia de Identidade Visual da Live Wire
Mas o trabalho não tinha acabado ainda. Faltava o nosso site e as artes dos singles. Então foram mais reuniões por skype e mais noites mal-dormidas para as nossas queridas designers.
E, na sexta-feira passada, terminamos de lançar não só os nossos singles, mas também as nossas artes e todo o trabalho desenvolvido durante meses e meses.
É por isso que escrevo com muita alegria e com um leve gosto de missão comprida, mas todos aqui nessa casa sabem que isso tudo foi só o começo!
Vou postar aqui algumas das nossas artes, logos e monogramas desenvolvidos pelas meninas.
Obs: Muita gente já me perguntou sobre as artes dos singles, foi tudo desenhando a mão e digitalizado por elas! Bom demais, né!?